segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Banco do Brasil e outros insultos

No Brasil nós estamos tão acostumados a termos nossa inteligência insultada que as vezes nem percebemos quando isso está acontecendo.

Também é verdade que a maioria das pessoas que eu conheço (possivelmente a maioria dos brasileiros) não reclamem por medo de represália. A essas pessoas eu digo: Cuzões, vocês merecem todos os defeitos desse país. Pena que não dá para colocar vocês em um um curral, para formarem a sua própria sociedade.

À alguns anos havia uma campanha na Alemanha, expressa principalmente por uma frase: Mehr Toleranz (mais tolerância). Lá as pessoas ficam stressadas por lutar contra os pequenos problemas da sociedade. A sociedade como um todo funciona, mas isso é tão forte que justificou uma campanha para as pessoas diminuírem um pouco esta postura. Pessoalmente eu quero ir para lá. Talvez seja meu paraíso. Vale a pena sonhar um pouco.

Aqui, no Deixaprálálândia (vulgo Brasil), eu sugiro iniciarmos uma camanha: Weniger Toleranz (menos tolerância), ou Keine Toleranz (tolerância zero). Temos que reclamar, brigar, e até agredir, quando mesmo com diálogo não for possível eliminar algum absurdo.

Abaixo consta reclamação, enviada ao Detran PR por mim, 11 de outubro de 2010:

Eu venho por este reclamar da maneira como o licenciamento precisa ser paga este ano. Desde que as tarefas bancárias foram movidas do Itaú para o Banco do Brasil tem sido um grande transtorno pagar os impostos veiculares.

Este ano chegou-se ao cúmulo de se anunciar que para "trazer comodidade ao cidadão", não é possível emitir os dados para pagamento pelo site do detran. Eu não me senti nem um pouco cômodo ao ter que pedir à minha mãe, que é correntista do banco do brasil, para pagar uma conta para mim. E mesmo ela não pode pagar pela internet.

Eu só vejo comodidade para o próprio detran, por possuir este sistema de computadores que remete ao início dos ano 90. Se forem causar mais dificuldades para nós, cidadão e usuários, por favor pelo menos não ofendam nossa inteligência.

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